Projeto realizado em parceria com a Embaixada do Brasil e um grafiteiro brasileiro visa revitalizar comunidade de Ishinomaki, no norte do Japão, arrasada por um tsunami em março deste ano.
Comunidade de Ishinomaki abriga cerca de cerca de 2 mil moradores, que tiveram quase todo o seu patrimônio devastado pelo tsunami ocorrido em março deste ano. A ideia inicial era dar identidade visual às casas e divertir um pouco os moradores.
Segundo o grafiteiro brasileiro, o grafite foi escolhido para o projeto por ser uma arte espontânea, cheia de cores e democrática. Titi Freak, nome artístico de Hamilton Yokota, foi escolhido para participar do projeto e pintou 15 blocos residenciais, que continham cerca de 10 casas cada um. Além de as pessoas terem perdido suas casas e todos os seus pertences, estavam todos com o moral muito baixo; por isso, projeto propôs revitalizar completamente Ishinomaki.
Segundo Titi Freak, japoneses não veem o grafite da mesma forma que os brasileiros; após começar seu trabalho, ele notou que o preconceito foi quebrado. Hideki Hara, um dos diretores da Fundação Japão destacou que Ishinomaki é uma cidade do interior e não estava acostumada com manifestações urbanas como o grafite.
Artista brasileiro virou herói por levantar o moral dos habitantes da cidade japonesa devastada por tsunami. Brasileiro disse que, no primeiro dia, sentiu desconfiança por parte dos moradores, principalmente dos mais idosos.
Japoneses não viam o grafite da mesma forma que os brasileiros; no Brasil, há uma proximidade maior com a arte de rua.
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